terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Paracetamol

Os perigos da automedicação
Intoxicação por consumo excessivo de paracetamol pode causar morte

Considerado por vários anos como o único analgésico que poderia ser utilizado em caso de dengue, o paracetamol se tornou popular na medida em que surgem novos surtos da doença. Por seu efeito antipirético e antiinflamatório foi rapidamente aceito também no tratamento de outras doenças.

Presente como principal princípio ativo nos conhecidos: Tylenol, Resfenol, Vick Pyrena, Sonridor, Naldecon, Notuss, Descon, Buscopan Plus, Tylaflex, Cefabrina, Torsilax, entre outros. O fármaco pode ser encontrado em forma de cápsulas, pastilhas, gotas, xarope, pó para preparação de chá e injetável, além de comprimidos comuns, mastigáveis ou efervescentes, contendo entre 400 a 750mg, que são consumidos por pacientes que apresentam sintomas de dor, mal-estar físico e febre.

A maioria das pessoas desconhece seus efeitos colaterais e utilizam o medicamento indiscriminadamente. De acordo com o Dr. Anthony Wong, médico toxicologista no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, o consumo excessivo ou por período prolongado pode causar danos irreversíveis ao fígado e aos rins. “Um adulto não pode tomar mais de 4 gramas de paracetamol por dia. Se tomar dois comprimidos de 750mg, porque um é pouco para combater a dor que está sentido, já ingeriu 1,5g. Depois, ele decide tomar dois comprimidos do antigripal mais vendido no mercado que tem 400mg de paracetamol cada um. Repetindo a medicação três vezes num mesmo dia, o risco de intoxicar-se aumenta consideravelmente”, afirma o médico.

Complicações como hepatite fulminante e falência aguda do fígado tem sido registradas pela intoxicação por paracetamol. “Os sintomas de intoxicação consistem em náuseas, vômitos, sudorese, sonolência e uma sensação geral de mal-estar, e podem ser agravados porque o doente imagina que esse mal-estar foi causado pela doença inicial, o que normalmente o induz a tomar uma nova dose do medicamento”, complementa.

Já os casos de problemas renais são decorrentes do uso prolongado do medicamento. De acordo com um estudo de 2001 da Universidade de Medicina de Harvard, publicado nos "Arquivos da Medicina Interna", pessoas que consumiram mais de cem gramas de paracetamol ao longo de onze anos apresentavam um risco maior de perder parte importante da função renal. Para se ter uma idéia, cem gramas do medicamento correspondem a aproximadamente 134 comprimidos de 750mg, dosagem mais vendida naquele país. Seria o equivalente ao consumo de 3 comprimidos em um dia, uma vez a cada três meses, durante onze anos.

Esse é um exemplo claro de problemas decorrentes da automedicação. Segundo a FDA (Food and Drug Administration), órgão responsável pela regulamentação de medicamentos e alimentos nos EUA, as intoxicações por paracetamol tornaram-se a primeira causa de insuficiência hepática, resultando anualmente na morte de mais de cem e a hospitalização de cerca de duas mil pessoas no país, a Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações lista o paracetamol como o maior responsável isolado por mortes referidas aos centros desde 1994.

No Brasil, a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), calcula que 20 mil pessoas morram por ano vítimas de intoxicação ou alergia por causa da automedicação.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Os riscos da futilidade pública

Os riscos da futilidade pública

O que poderia ser mais complexo do que uma discussão sobre estética? Entre os defensores assíduos das modelos perfeitas e os críticos veementes da escravidão da beleza, os assuntos relacionados à estética não podem passar impunes nos meios de comunicação.

O maior problema é a forma com a qual os veículos tratam do assunto. Com base nos interesses comerciais qualquer ideia, técnica, método ou produto, bom ou ruim, pode ser amplamente divulgado, defendido ou representado em matérias supostamente jornalísticas.

O limite do real e do imaginário tem sido transcendido, cada dia com mais audácia. Mentiras grotescas são contadas sem escrúpulos e sem receio de uma reação popular. Isso porque as pessoas acreditam piamente em tudo o que é publicado.

Em maio deste ano, uma revista feminina publicou uma foto escandalosamente adulterada de uma atriz de 66 anos, aparentemente encarnada em um corpo de uma mulher de 30. A matéria falava sobre a boa forma da celebridade, mas estampava fotos mentirosas, completamente fora da realidade.

Será que um veículo que se presta a esse papel pode ser confiável em assuntos tão delicados como cirurgia plástica, dietas de emagrecimento ou cosméticos abrasivos?

Me fiz essa pergunta na semana passada, quando soube o motivo da aparência grotesca de uma colega de trabalho. Com a pele do rosto em um vermelho vivo e quase completamente descamada, ela me disse que havia utilizado um produto a base de ácido que, de acordo com a matéria de uma revista, prometia o fim das manchas no rosto.

O produto, adquirido em farmácia sem receita médica, foi utilizado, mas o futuro só o tempo dirá. A possibilidade de efeitos colaterais sérios não pode ser descartada, principalmente pelo fato de que nem ela, nem a farmácia da qual ela comprou sabem se é normal ou não. Reação natural ao uso do composto ou reação alérgica, agora só o médico poderá dizer.
A revista não apresentava detalhes mas citava o nome do princípio ativo milagroso que foi facilmente encontrado, a farmácia se prontificou a vender como um simples cosmético. Mas e a responsabilidade com o leitor onde é que foi parar?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Cota para negros

Quem é branco? Quem é negro? Quem é pardo? Como as universidades públicas estão definindo a raça de seus candidatos à uma vaga reservada através do regime de cotas para negros? O sistema implantado para garantir a inclusão social do negro na universidade tem gerado à sociedade mais perguntas do que respostas.

O Brasil possui uma mistura de raças que não se vê em outras regiões do mundo. Aproximadamente 87% dos brasileiros tem pelo menos 10% de genes de africanos, segundo o geneticista Sérgio Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Isso faz com que a maioria dos brasileiros possa ser considerado pardo, independente da cor da pele. Esse é um dos problemas vivenciados no momento de se definir quem pode e quem não pode concorrer a uma vaga. E como ele é resolvido? Isso depende de cada universidade.

Fora a questão operacional outros problemas são dignos de nota. O que fazer com a indignação daqueles candidatos de baixa renda que estudaram com afinco e perderam suas vagas para os cotistas? Como definir a questão de um candidato pardo de classe média alta que é aceito através das cotas? Nesse caso, não seria melhor transformar o sistema de cotas, alterando o processo de seleção para os candidatos de baixa renda sem determinação de cor?

Os motivos para a defesa da cota por raça são os mais diversos. Existem aqueles que garantem que essa é a única forma de compensar os anos de escravidão e posterior descaso que marginalizou a população negra, arrastando-a para a periferias. Mas não podemos esquecer que, embora principal, essa não é a única causa da situação vivenciada nos dias atuais.

É certo que a herança da senzala ainda é sentida de maneira pesada e não é possível negar a disparidade na quantidade de negros e brancos entre os profissionais formados. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007, 3,9% da população de negros e pardos com mais de 25 anos tinha ensino superior completo. Entre os brancos, o percentual é três vezes maior: 12,6%.

Mas essa mesma pesquisa mostra queda no percentual de negros cursando o ensino superior de 5,6 em 1997 para 2,6 em 2007. Uma redução dessa magnitude só pode ser explicada pela diminuição da qualidade dos ensinos básico e fundamental.

A instituição de cotas nas universidades é um método paliativo que visa diminuir a disparidade em curto prazo. Mas o preço disso é o início de um conflito racial que não acrescenta, na verdade complica a situação das minorias no Brasil.

A questão poderia ser resolvida através de políticas sociais que trabalhassem o ensino público de forma a torná-lo mais competitivo em relação ao privado. Isso seria útil para as classes menos favorecidas, independente da cor, mas com certeza aumentaria a quantidade de negros nas universidades uma vez que os negros são maioria entre as classes mais baixas.

Sabemos que nada compensará os anos de escravidão do negro no Brasil, principalmente uma lei que consegue gerar mais ódio e segregação do que estimular o desenvolvimento intelectual de qualquer pessoa, seja ela negra, parda ou branca; mas a intenção de mudança deveria ser sempre social e nunca racial.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A violência no Brasil, causa ou consequência?

O país tem assistido ao alarmante aumento da violência, principalmente nos grandes centros urbanos. Crescimento da criminalidade, assaltos, estupros, homicídios, latrocínios, abusos policiais, violência doméstica, parece não existir limites para tanta crueldade.

A definição de crueldade no dicionário é qualidade do que é cruel, duro, insensível, intratável, desumano, impiedoso. O nível de egoísmo e a falta de consideração com o próximo somados à exacerbada defesa de interesses próprios já estão estabelecidos na cultura de nosso país. A lei do "levar vantagem em tudo" quando aplicada por alguém certamente criará prejuízo em outra pessoa, temos aí o produto da equação, um injustiçado.

O injustiçado por sua vez, procura aplicar a mesma lei já enraizada em sua mente, e acaba por se compensar produzindo outros injustiçados. Eis o desenvolvimento das injustiças que, em larga escala, produz parte dos índices de violência atuais.

É claro que isso não é tudo. Faltam incentivos sociais à população de baixa renda, educação, empregos, saúde, lazer e segurança que deviam ser fornecidos ou regulados pelo Estado. Falta justiça e sobra impunidade.

Li recentemente um artigo que estabelecia uma relação direta da violência com o chamado desemprego de ingresso, o insucesso na inserção dos jovens no mercado de trabalho formal. Não considero essa como uma causa real, isso porque o maior problema envolvido neste caso não é a falta de emprego mas a falta de qualificação dos jovens, um problema da educação.

É notório que muitos jovens nas favelas das grandes cidades se envolvem com o tráfico de drogas por opção. Sem perspectivas de crescimento, o que você escolheria no lugar de um deles? Ganhar por mês um salário mínimo, insuficiente para as necessidades básicas de uma pessoa ou ganhar o mesmo que um vereador ou deputado, enfrentando riscos semelhantes ao que já enfrenta todos os dias?

A solução da violência não é simplesmente reforçar o policiamento ou desbaratar quadrilhas do tráfigo de drogas. O princípio é a educação. Não falo só dos conhecimentos da escola, mas da educação do comportamento, aquela que recebemos na formação do caráter.

É através da educação que o país terá jovens empreendedores, e é também através dela que pode ser criada uma consciência coletiva, de respeito ao próximo, que ensina ser errado infligir a outros o que não gostaríamos de sofrer.

ACIDENTE NO CENTRO: QUEDA DE ANDAIME CAUSA MORTE

(Texto produzido na faculdade, baseado na primeira estrofe da música "construção" de Chico Buarque)

O pedreiro João Andrade da Silva, 44, faleceu na tarde de ontem depois de cair de um andaime da construção em que trabalhava, no cruzamento da avenida Floriano Peixoto com a rua Duque de Caxias. A causa da queda ainda não foi comprovada, mas há suspeita de problemas nos equipamentos de segurança.

Testemunhas que passavam pelo local afirmaram que o operário se encontrava sozinho quando a corda lateral do andaime rompeu. A vítima teria tentado se segurar por alguns instantes sem sucesso.

Muito emocionados, colegas que trabalhavam com a vítima disseram que a empresa não cumpre com os cuidados básicos de prevenção de acidentes e utiliza equipamentos antigos que não oferecem segurança.

O técnico de segurança do trabalho responsável pela obra, Andrey Martins, afirmou que não percebeu que o funcionário estava sem o colete de proteção que é utilizado para manter o operário preso à lateral do prédio, o que poderia ter evitado o acidente.

A família está revoltada e já pediu providências ao Ministério Público para embargar a obra. Mas de acordo com o Secretário Municipal de Obras, Carlos Alberto Ribeiro de Sá, a construção passou por fiscalização a dois meses e não foram encontradas irregularidades. O proprietário da construtora não foi localizado para comentar o caso.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Representação simbólica

Mais do que se preocupar com a imagem distorcida da mulher na mídia, a sociedade como um todo deveria ser instruída a se preocupar com todos os tipos de representação simbólica. Todas as formas de representação da mídia são produto das formas de dominação que precisam ser avaliadas, desde a dominação do forte, do belo e do inteligente que a partir da comparação torna pessoas fracas, feias ou burras.

Quando falamos sobre a representação simbólica da mulher nos meios de comunicação, precisamos também avaliar a cultura que cria modelos perfeitos, intelectuais que devem ser seguidos, pessoas "de fibra" que devem ser imitadas ou top models que devem ser invejadas, o que gera uma legião de depressivos insatisfeitos e desmerece a diversidade na qual fomos criados.

Meus argumentos não visam negar a necessidade de mudanças no que diz respeito à forma como a mulher deve ser percebida e representada na sociedade, mas questiona o que consideramos aceitável em relação à forma de se perceber o outro, nosso semelhante.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O JORNALISMO E O EXÉRCITO

O exército brasileiro é realmente capacitado para defender nossas fronteiras? Se ocorresse um caso de invasão em nosso território, o que seria feito? Essas são perguntas pouco comuns no dia-a-dia do brasileiro. De fato, não nos importamos com o que ocorre nas fronteiras do nosso país e muito menos cogitamos a possibilidade de uma invasão.

Uma invasão de grandes proporções é, na verdade, algo que dificilmente poderia acontecer. Isso porque o Brasil é um dos poucos países que mantém boas relações diplomáticas com quase todos os países com os quais comercializa, e com todos os países mais próximos.

Diplomacia que não sai de graça, e muitas vezes, custa mais do que deveríamos pagar. Como aconteceu no caso da estatização das refinarias da Petrobrás na Bolívia. Um caso que começou com uma invasão às refinarias por parte do Presidente Evo Morales e acabou se transformando numa venda suspeita das duas unidades da empresa, com todos os seus equipamentos e estrutura, pelo valor de dez vezes o PIB da Bolívia em 2006.

Com relação às pequenas invasões, acontecem com tanta facilidade e são tão comuns que não há porque nos preocuparmos. E por que deveríamos? Se qualquer pessoa quiser entrar em nosso país, pode até atravessar clandestinamente as nossas fronteiras. Não tem problema, as portas estão abertas, mesmo que seja para passar o resto da vida ou para esconder-se da polícia de seu país de origem. Estamos abertos, podem nos enviar seus criminosos.

O que me faz lembrar a questão da Amazônia que, de acordo com os norte-americanos não pertence ao Brasil, pertence ao mundo. E deve ser por isso que algumas tribos indígenas comercializam em dólar e até participam de cultos religiosos cantando, pasme... em inglês. Essa região do nosso território está tão infestada de estrangeiros que nem parece mais um estado brasileiro, a não ser, é claro, pela pobreza e o descaso das autoridades locais.

É por essas e outras razões que acho que nós, brasileiros, devemos conhecer melhor nossas instituições de defesa. E acima de tudo, nós, como futuros jornalistas, devemos avaliar se o exército está realmente cumprindo com seu papel. Para podermos também contribuir para o fortalecimento da consciência de defesa nacional em todos os segmentos da sociedade brasileira.

A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E O JORNALISMO

Em levantamento realizado pela professora Marisa Santos, do Centro Universitário do Triângulo – Unitri, a participação dos alunos do 3º período de Comunicação Social – Jornalismo, nos plantões da disciplina de Psicologia do Desenvolvimento tem sido pequena. Ministrada através do programa de ensino a distância - EAD, a matéria é disponibilizada em unidades de texto e exercícios no site da instituição, juntamente com um horário de aula por semana a título de plantão para que os alunos possam sanar suas dúvidas.

O não comparecimento dos alunos pode estar associado à baixa compreensão deles em relação a essa disciplina que, segundo alguns, não apresenta a mesma importância das outras matérias. “Até esse momento eu não consegui ver nenhuma correlação com o curso”, afirma o aluno Dhiego Henrique. Embora esse seja um posicionamento comum na turma, não é geral. De acordo com o aluno Gustavo Marinho, a psicologia é importante em qualquer curso por trabalhar o comportamento humano. “O estado emocional, a pressão, o sensacionalismo, o drama, a perda e todos os aspectos que a mídia transmite, passam por um filtro psicológico tanto na elaboração quanto na execução do texto ou da matéria, ou seja, é necessário entender, psicologicamente, a importância do assunto e saber quando perguntar e principalmente o que perguntar para evitar que a situação se torne constrangedora”, disse.

Segundo a professora Marisa Santos, a importância da psicologia do desenvolvimento para o aluno da comunicação social está na inter-relação, no processo de lidar com o outro que exige auto-conhecimento. Ela afirma que todos os teóricos da psicologia do desenvolvimento falam a mesma coisa: que o ser humano se desenvolve a partir de outro ser humano, que as relações existentes entre as pessoas é que promovem esse desenvolvimento. Afirma ainda que, como o jornalista é um profissional que tem que estar muito atento, muito próximo das pessoas, ele precisa ter um conhecimento mínimo dele próprio para que possa compreender como os indivíduos se desenvolvem, como eles utilizam a própria mente, como eles articulam a percepção e qual o significado para suas vidas. E explica que é importante que o profissional de comunicação conheça a dinâmica das pessoas, da mente humana e como ela se organiza.

Outros possíveis causadores da baixa frequência dos alunos nessa disciplina podem estar relacionados às dificuldades expressadas por eles pelo fato de se tratar de uma disciplina on-line e da aula-plantão ser ministrada a partir das 18h10, o que inviabiliza a presença dos alunos que trabalham até às seis da tarde, horário comercial. De acordo com alguns alunos, a matéria é complexa para ser estudada no sistema EAD, eles afirmam também que a realização de dinâmicas em grupo facilitaria muito o processo de aprendizagem e que o material didático utilizado não é adequado a estudantes que ainda não tiveram experiência com a psicologia.

Congresso discute o novo patamar da Comunicação Corporativa no Brasil

Entre os dias 27 e 29 de maio, acontece em São Paulo, um dos maiores e mais importantes eventos de comunicação da América Latina. O 12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa reunirá, entre palestrantes e convidados, alguns dos maiores nomes da comunicação no Brasil e exterior.

O evento, esperado por profissionais de assessoria de comunicação, publicidade, relações públicas e áreas afins, deve reunir também empresários de grandes marcas como AMBEV, Grupo Votorantim, e bancos como Bradesco e Itaú.

Para o jornalista e gerente de comunicação, Sérgio Gouvêa, a expectativa é a busca de novas tendências de comunicação corporativa, principalmente diante do desafio das novas mídias digitais. “Os cases são o que mais me chama a atenção, e com certeza fortalecem as palestras, pois a teoria é explicada e o case demonstra a prática”, disse.

Gouvêa lamentou o fato de não poder participar de todas as palestras por se tratarem de salas de discussão simultâneas, mas adiantou que a mais esperada por ele é a palestra que trata do tema carreira sob o título “Como construir uma trajetória de sucesso no competitivo mercado da Comunicação, sem ter super-poderes”, e que contará com Emerson Ciociorowski, coacher e autor do livro "Executivo, o Super-Homem Solitário", será prefaciado por Abílio Diniz (Editora Idéias & Letras), e terá como âncora Elizabeth Sanchez, diretora da Quallitá Comunicação e âncora do programa Sexo Forte da rádio Mega Brasil Online.

Jornalista Diogo Mainardi é condenado por injúria e difamação

Figura mais que polêmica no meio jornalístico, o colunista de Veja, Diogo Mainardi foi condenado a três meses e 15 dias de detenção e pagamento de 11 dias-multa pelos crimes de injúria e difamação. A decisão tomada pela 13ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ocorreu em agosto de 2008.

Embora a pena possa ser revertida em pagamento de três salários mínimos, o jornalista perde o direito a primariedade, o que implicaria em prisão se condenado novamente. Questionado sobre a condenação, Mainardi afirmou que vai recorrer da decisão.

O processo, movido pelo também jornalista Paulo Henrique Amorim, foi motivado pelo artigo ‘A Voz do PT’, publicado em 06 de setembro de 2006, no qual Mainardi escreveu que Amorim está numa fase descendente de sua carreira e sugeriu que Amorim era contratado pelo iG por R$ 80 mil em uma transação financiada com dinheiro público dos fundos de pensão em troca de seu engajamento em uma “batalha comercial do lulismo contra Daniel Dantas”.

Em parecer, o procurador de Justiça Carlos Eduardo de Athayde Buono defendeu que Mainardi “passou, e muito, da linha normal de aceitação de um jornalismo agressivo”.

Pelo mesmo artigo, Amorim ganhou ação contra Mainardi e a Editora Abril na esfera cível. Segundo a defesa de Amorim, ele foi lesado em sua credibilidade, com danos à sua honra e imagem e à sua intimidade, e por isso foi pedida indenização por danos morais no valor "não inferior a 1,5 mil salários mínimos", acrescido de R$ 0,50 por cada exemplar da revista posto em circulação.

A indenização foi fixada no valor de R$ 207.500,00, por decisão da 5ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP.