quinta-feira, 25 de junho de 2009

O JORNALISMO E O EXÉRCITO

O exército brasileiro é realmente capacitado para defender nossas fronteiras? Se ocorresse um caso de invasão em nosso território, o que seria feito? Essas são perguntas pouco comuns no dia-a-dia do brasileiro. De fato, não nos importamos com o que ocorre nas fronteiras do nosso país e muito menos cogitamos a possibilidade de uma invasão.

Uma invasão de grandes proporções é, na verdade, algo que dificilmente poderia acontecer. Isso porque o Brasil é um dos poucos países que mantém boas relações diplomáticas com quase todos os países com os quais comercializa, e com todos os países mais próximos.

Diplomacia que não sai de graça, e muitas vezes, custa mais do que deveríamos pagar. Como aconteceu no caso da estatização das refinarias da Petrobrás na Bolívia. Um caso que começou com uma invasão às refinarias por parte do Presidente Evo Morales e acabou se transformando numa venda suspeita das duas unidades da empresa, com todos os seus equipamentos e estrutura, pelo valor de dez vezes o PIB da Bolívia em 2006.

Com relação às pequenas invasões, acontecem com tanta facilidade e são tão comuns que não há porque nos preocuparmos. E por que deveríamos? Se qualquer pessoa quiser entrar em nosso país, pode até atravessar clandestinamente as nossas fronteiras. Não tem problema, as portas estão abertas, mesmo que seja para passar o resto da vida ou para esconder-se da polícia de seu país de origem. Estamos abertos, podem nos enviar seus criminosos.

O que me faz lembrar a questão da Amazônia que, de acordo com os norte-americanos não pertence ao Brasil, pertence ao mundo. E deve ser por isso que algumas tribos indígenas comercializam em dólar e até participam de cultos religiosos cantando, pasme... em inglês. Essa região do nosso território está tão infestada de estrangeiros que nem parece mais um estado brasileiro, a não ser, é claro, pela pobreza e o descaso das autoridades locais.

É por essas e outras razões que acho que nós, brasileiros, devemos conhecer melhor nossas instituições de defesa. E acima de tudo, nós, como futuros jornalistas, devemos avaliar se o exército está realmente cumprindo com seu papel. Para podermos também contribuir para o fortalecimento da consciência de defesa nacional em todos os segmentos da sociedade brasileira.

A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E O JORNALISMO

Em levantamento realizado pela professora Marisa Santos, do Centro Universitário do Triângulo – Unitri, a participação dos alunos do 3º período de Comunicação Social – Jornalismo, nos plantões da disciplina de Psicologia do Desenvolvimento tem sido pequena. Ministrada através do programa de ensino a distância - EAD, a matéria é disponibilizada em unidades de texto e exercícios no site da instituição, juntamente com um horário de aula por semana a título de plantão para que os alunos possam sanar suas dúvidas.

O não comparecimento dos alunos pode estar associado à baixa compreensão deles em relação a essa disciplina que, segundo alguns, não apresenta a mesma importância das outras matérias. “Até esse momento eu não consegui ver nenhuma correlação com o curso”, afirma o aluno Dhiego Henrique. Embora esse seja um posicionamento comum na turma, não é geral. De acordo com o aluno Gustavo Marinho, a psicologia é importante em qualquer curso por trabalhar o comportamento humano. “O estado emocional, a pressão, o sensacionalismo, o drama, a perda e todos os aspectos que a mídia transmite, passam por um filtro psicológico tanto na elaboração quanto na execução do texto ou da matéria, ou seja, é necessário entender, psicologicamente, a importância do assunto e saber quando perguntar e principalmente o que perguntar para evitar que a situação se torne constrangedora”, disse.

Segundo a professora Marisa Santos, a importância da psicologia do desenvolvimento para o aluno da comunicação social está na inter-relação, no processo de lidar com o outro que exige auto-conhecimento. Ela afirma que todos os teóricos da psicologia do desenvolvimento falam a mesma coisa: que o ser humano se desenvolve a partir de outro ser humano, que as relações existentes entre as pessoas é que promovem esse desenvolvimento. Afirma ainda que, como o jornalista é um profissional que tem que estar muito atento, muito próximo das pessoas, ele precisa ter um conhecimento mínimo dele próprio para que possa compreender como os indivíduos se desenvolvem, como eles utilizam a própria mente, como eles articulam a percepção e qual o significado para suas vidas. E explica que é importante que o profissional de comunicação conheça a dinâmica das pessoas, da mente humana e como ela se organiza.

Outros possíveis causadores da baixa frequência dos alunos nessa disciplina podem estar relacionados às dificuldades expressadas por eles pelo fato de se tratar de uma disciplina on-line e da aula-plantão ser ministrada a partir das 18h10, o que inviabiliza a presença dos alunos que trabalham até às seis da tarde, horário comercial. De acordo com alguns alunos, a matéria é complexa para ser estudada no sistema EAD, eles afirmam também que a realização de dinâmicas em grupo facilitaria muito o processo de aprendizagem e que o material didático utilizado não é adequado a estudantes que ainda não tiveram experiência com a psicologia.

Congresso discute o novo patamar da Comunicação Corporativa no Brasil

Entre os dias 27 e 29 de maio, acontece em São Paulo, um dos maiores e mais importantes eventos de comunicação da América Latina. O 12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa reunirá, entre palestrantes e convidados, alguns dos maiores nomes da comunicação no Brasil e exterior.

O evento, esperado por profissionais de assessoria de comunicação, publicidade, relações públicas e áreas afins, deve reunir também empresários de grandes marcas como AMBEV, Grupo Votorantim, e bancos como Bradesco e Itaú.

Para o jornalista e gerente de comunicação, Sérgio Gouvêa, a expectativa é a busca de novas tendências de comunicação corporativa, principalmente diante do desafio das novas mídias digitais. “Os cases são o que mais me chama a atenção, e com certeza fortalecem as palestras, pois a teoria é explicada e o case demonstra a prática”, disse.

Gouvêa lamentou o fato de não poder participar de todas as palestras por se tratarem de salas de discussão simultâneas, mas adiantou que a mais esperada por ele é a palestra que trata do tema carreira sob o título “Como construir uma trajetória de sucesso no competitivo mercado da Comunicação, sem ter super-poderes”, e que contará com Emerson Ciociorowski, coacher e autor do livro "Executivo, o Super-Homem Solitário", será prefaciado por Abílio Diniz (Editora Idéias & Letras), e terá como âncora Elizabeth Sanchez, diretora da Quallitá Comunicação e âncora do programa Sexo Forte da rádio Mega Brasil Online.

Jornalista Diogo Mainardi é condenado por injúria e difamação

Figura mais que polêmica no meio jornalístico, o colunista de Veja, Diogo Mainardi foi condenado a três meses e 15 dias de detenção e pagamento de 11 dias-multa pelos crimes de injúria e difamação. A decisão tomada pela 13ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ocorreu em agosto de 2008.

Embora a pena possa ser revertida em pagamento de três salários mínimos, o jornalista perde o direito a primariedade, o que implicaria em prisão se condenado novamente. Questionado sobre a condenação, Mainardi afirmou que vai recorrer da decisão.

O processo, movido pelo também jornalista Paulo Henrique Amorim, foi motivado pelo artigo ‘A Voz do PT’, publicado em 06 de setembro de 2006, no qual Mainardi escreveu que Amorim está numa fase descendente de sua carreira e sugeriu que Amorim era contratado pelo iG por R$ 80 mil em uma transação financiada com dinheiro público dos fundos de pensão em troca de seu engajamento em uma “batalha comercial do lulismo contra Daniel Dantas”.

Em parecer, o procurador de Justiça Carlos Eduardo de Athayde Buono defendeu que Mainardi “passou, e muito, da linha normal de aceitação de um jornalismo agressivo”.

Pelo mesmo artigo, Amorim ganhou ação contra Mainardi e a Editora Abril na esfera cível. Segundo a defesa de Amorim, ele foi lesado em sua credibilidade, com danos à sua honra e imagem e à sua intimidade, e por isso foi pedida indenização por danos morais no valor "não inferior a 1,5 mil salários mínimos", acrescido de R$ 0,50 por cada exemplar da revista posto em circulação.

A indenização foi fixada no valor de R$ 207.500,00, por decisão da 5ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP.