Uma invasão de grandes proporções é, na verdade, algo que dificilmente poderia acontecer. Isso porque o Brasil é um dos poucos países que mantém boas relações diplomáticas com quase todos os países com os quais comercializa, e com todos os países mais próximos.
Diplomacia que não sai de graça, e muitas vezes, custa mais do que deveríamos pagar. Como aconteceu no caso da estatização das refinarias da Petrobrás na Bolívia. Um caso que começou com uma invasão às refinarias por parte do Presidente Evo Morales e acabou se transformando numa venda suspeita das duas unidades da empresa, com todos os seus equipamentos e estrutura, pelo valor de dez vezes o PIB da Bolívia em 2006.
Com relação às pequenas invasões, acontecem com tanta facilidade e são tão comuns que não há porque nos preocuparmos. E por que deveríamos? Se qualquer pessoa quiser entrar em nosso país, pode até atravessar clandestinamente as nossas fronteiras. Não tem problema, as portas estão abertas, mesmo que seja para passar o resto da vida ou para esconder-se da polícia de seu país de origem. Estamos abertos, podem nos enviar seus criminosos.
O que me faz lembrar a questão da Amazônia que, de acordo com os norte-americanos não pertence ao Brasil, pertence ao mundo. E deve ser por isso que algumas tribos indígenas comercializam em dólar e até participam de cultos religiosos cantando, pasme... em inglês. Essa região do nosso território está tão infestada de estrangeiros que nem parece mais um estado brasileiro, a não ser, é claro, pela pobreza e o descaso das autoridades locais.
É por essas e outras razões que acho que nós, brasileiros, devemos conhecer melhor nossas instituições de defesa. E acima de tudo, nós, como futuros jornalistas, devemos avaliar se o exército está realmente cumprindo com seu papel. Para podermos também contribuir para o fortalecimento da consciência de defesa nacional em todos os segmentos da sociedade brasileira.