sábado, 26 de junho de 2010

Novo clipe de Kylie Minogue é polêmico, mas agrada aos sentidos

Em seu novo álbum Aphrodite, Kylie Minogue surpreende com o hit "All the lovers". Uma música dançante, animada e ao mesmo tempo fixante e delicada, com um clipe capaz de tirar o fôlego de muita gente, a artista se destaca por um estilo que consegue conciliar beleza e novidade, sem cair na apelação.

A parte mais polêmica do lançamento foi o vídeo que mostra uma “torre de babel” representada por um verdadeiro formigueiro humano entre os arranha-céus de uma grande cidade. Empilhados uns sobre os outros, praticantes do amor livre se regozijam com os beijos e as carícias recebidas por diversas pessoas, homens e mulheres, e acariciam as pessoas que estão ao seu alcance.

Nas imagens, ao ouvir a música, todas as pessoas que estão passando na rua, interrompem o que estão fazendo, se libertam dos preconceitos, simbolizado por suas roupas, e encontram um parceiro na pessoa mais próxima, sem muito procurar. Todos os figurantes usam roupas íntimas brancas, simbolizando ser algo puro ou inocente, caracterizada também pelos balões e pombas brancas que são soltos no decorrer do vídeo.

Isso pode parecer grotesco ao ser descrito, mas a composição das imagens ficou bonita e leve, e não pode ser comparada ao nível da libertinagem de posições, sons e movimentos sexuais mostrados em vídeos lançados por outras artistas femininas como Cristina Aguilera e Lady Gaga.

Ainda com pequena expressão no Brasil, Minogue tem uma carreira invejável na Europa. É a artista feminina mais tocada nas rádios britânicas nos últimos 20 anos, com sete números 1 nas paradas de sucesso no Reino Unido e o Grammy de Melhor Gravação Dance de 2004 (pela música "Come Into My World") que tirou das mãos de Madonna.

Com uma carreira que começou nos anos 80, a cantora australiana de 42 anos e 10 álbuns de estúdio já passou por muita coisa. Atuou no filme Street Fighter com Jean Claude van Damme em 1994, venceu o câncer de mama em 2005 e foi condecorada pela realeza britânica em 2008.

Ainda não sabemos o que mais virá em Aphrodite, mas por "all the lovers” já dá para ter a impressão de que ela está no caminho certo.

Desempenho do Brasil é fraco em partida de estreia na África do Sul

O primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo de 2010 foi morno, uma vitória por 2x1 sobre a Coreia do Norte, bem diferente da goleada que os torcedores brasileiros esperavam.

Com um primeiro tempo inexpressivo, o time demorou a se entrosar, deu vários passes errados e teve dificuldade para acertar jogadas ensaiadas.

No geral, a atuação dos jogadores foi tímida, mas Robinho e Elano mostraram a que vieram, enquanto Luiz Fabiano ficou apagado e praticamente não apareceu. Outro destaque pode ser dado ao Kaká, que embora tenha mostrado serviço fisicamente (foi o jogador mais rápido da partida) não produziu e demonstrou não estar psicologicamente recuperado da contusão que sofreu há cinco meses.

Considerado o time mais fraco da chave, a Coreia do Norte manteve uma atuação defensiva, fechando os espaços para o ataque brasileiro.

O time nunca tinha enfrentado o Brasil em mundiais, mas jogou mais do que se esperava. Com uma marcação forte e determinada, chegou pouco à grande área brasileira, mas quando chegava, vinha sozinho, praticamente sem marcação.

Foi assim que saiu o gol de honra, aos 43 minutos do segundo tempo, num bonito contra-ataque marcado por Ji Yun Nam, que não deu chance de defesa para o goleiro Júlio César.

No segundo tempo, o Brasil marcou duas vezes, aos dez minutos com Maicon e depois aos 27 com Elano, mas teve outras boas chances de gol, com Robinho, com Michel Bastos e com Nilmar que entrou para substituir Kaká quando faltavam apenas 15 minutos para acabar o jogo.

Os jogadores brasileiros mantiveram a posse de bola durante toda a partida, e realizaram 26 finalizações, com 19 dando possibilidade de gol.

A expectativa agora está no posicionamento para a próxima partida. No domingo, 20, o Brasil enfrenta a Costa do Marfim. E fica a preocupante pergunta, será o que o time vai repetir o fraco ritmo de jogo que mostrou contra a Coreia?
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Texto produzido para Jornalismo Especilizado