sexta-feira, 12 de março de 2010

A Importância da Doação de Sangue

Os suprimentos de sangue e derivados no Brasil estão frequentemente abaixo do volume ideal. Com um consumo calculado de 5.500 bolsas por dia, a quantidade de doadores é pequena, apenas 0,8% da população doa sangue. Esse cenário fica ainda mais difícil próximo às datas festivas, como o carnaval e feriados prolongados, quando aumentam as necessidades de hemoderivados e diminuem ainda mais as doações.

Para que houvesse uma quantidade adequada, seria necessário que pelo menos 3% da população adotasse o hábito de doar sangue periodicamente. E para isso é preciso motivar as pessoas a doar, explicando a necessidade e esclarecendo as dúvidas.

Sobre a doação:
A doação de sangue não oferece riscos. Todo o material utilizado é descartável, o que oferece total segurança ao doador. Sempre é bom lembrar que o sangue doado não faz a menor falta para o doador. Doar sangue não faz com que ele afine nem engrosse. A pessoa não engorda, não enfraquece, não cria um vício no organismo. O corpo não muda, não passa a produzir sangue demais, nem de menos, e não fica propenso a hemorragias.

O que acontece depois da doação:
As bolsas de sangue coletadas passam por diversos testes para identificar o tipo, o fator RH e a presença de doenças como hepatite B e C, leucemia, sífilis e AIDS, entre outras. Estes testes são realizados sob rigoroso controle de qualidade e seguem as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Após os resultados dos testes, parte do sangue considerado apto a ser usado é condicionada e vai diretamente para os hospitais a fim de ser usado no atendimento a vítimas de acidentes, pessoas com hemorragia e em praticamente todos os tipos de cirurgias. A outra parte vai para o setor de fracionamento que separa os componentes do sangue a fim de facilitar e tornar mais ágil a reposição destes componentes em pacientes com doenças específicas como anemia grave, câncer e hemofilia.

Se você ainda tem dúvidas sobre doação de sangue, informe-se. Procure o hemocentro mais perto da sua casa. Seja um doador, doar sangue é doar vida.

É verão: Não esqueça de beber água

Mais de 60% do corpo humano é constituído por água e ele precisa constantemente da reposição do líquido perdido para funcionar corretamente. A água é o principal componente das células e, por ser o solvente biológico universal, todas as nossas reações químicas internas dependem dela. Ela também é essencial para o transporte de alimentos, oxigênio e sais minerais, além de estar presente em todas as secreções (como o suor e a lágrima), no plasma sanguíneo, nas articulações, nos sistemas respiratório, ósseo, digestivo e nervoso, na urina e na pele.

Atualmente o mundo está dividido entre pessoas que não têm o hábito de beber água e outras que acreditam que podem beber à vontade, mas nenhuma das duas práticas é saudável.

A vida agitada e a atividade física somadas às altas temperaturas características do verão aceleram o processo de eliminação de líquidos pelo organismo e exigem um aumento no consumo de água. Sua falta tem um efeito devastador nos processos internos do corpo e atinge os órgãos, diminui o volume de sangue e pode causar fraqueza, tontura, dor de cabeça e em casos graves até a morte.

Estudos indicam que, em média, uma mulher deve ingerir diariamente uns 2,7 litros e um homem cerca de 3,7 litros, sem isso o corpo sente a falta de água e se esforça para conservar o que ainda tem. Mas nessa contagem entram todos os tipos de bebidas e inclusive os alimentos sólidos que também contém água.

É preciso que as pessoas se habituem a beber água todos os dias, isso porque a maioria tende a conviver unicamente com a água consumida através da alimentação, o que condiciona o corpo a trabalhar sob pressão. É saudável beber pelo menos de 4 a 8 copos de água por dia.

Já para aqueles que acham normal um consumo de mais de três litros de água por dia, cuidado: o consumo excessivo pode ser prejudicial. Isso porque o excesso de água ingerida vai ocasionar uma perda de sódio. Esse mineral é de extrema importância na manutenção do volume dos líquidos corporais, no processo de contração muscular e ainda na absorção de glicose.

Essa diminuição de sódio no organismo é chamada de hiponatremia, e pode causar desde inchaço no estômago, vômito e fadiga extrema até perda de coordenação motora. Outros sintomas são fraqueza, apatia, cefaléia, taquicardia, choque e, em casos mais severos, confusão mental, alucinação e mesmo coma.

Por isso, lembre-se: faça do consumo de água um hábito regular, mas não exagere. Consuma moderadamente e aumente a ingestão nos dias mais quentes, corridos e naqueles em que você for praticar atividades físicas. Assim não haverá perigo.